“O papel fundamental da arte é exprimir a vida em toda sua potência, em sua graça e em sua beleza”. (Léon Denis)

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que as doenças de cunho emocional são consideradas pandemia na atualidade e, quando não identificadas e tratadas de forma adequada podem se configurar como fator de risco levando à interrupção da vida pelas vias do suicídio. Para maiores informações sobre esses dados, sugerimos a leitura da obra “Viver é a melhor opção”, de André Trigueiro. Conscientes dessa realidade, desde o momento de criação do Grupo de Arte Espírita Jovens do Caminho a temática da valorização da vida se apresentou como eixo norteador de nossas ações. Reconhecemos que a arte, com seu papel transformador das consciências, é capaz de mobilizar em todos os seres os recursos necessários para nos colocarmos em harmonia conosco e com toda a magnitude da obra divina. Dentre as diferentes formas de manifestações da arte, a música em especial, por sua ação direta no perispírito, tem demonstrado sua capacidade de nos auxiliar no resgate do equilíbrio e da harmonia necessária à saúde psíquica e emocional. O grupo, então, acolheu como inspiração o exemplo amoroso do jovem Francisco de Assis, o menestrel de Deus, que por meio da arte resgatou a vivência da mensagem do Cristo como algo vivo e pulsante, abrindo as portas dos templos e levando pela poesia e pela música o Evangelho de Jesus às praças, às ruas, aos locais onde se encontravam os sofredores e aflitos. Assim, os Jovens do Caminho se colocam como instrumentos para que, através da música, possam levar a mensagem da Vida para além das paredes físicas da Casa Espírita e encontrar, no cenário do mundo, as pessoas que se encontram em sofrimento moral, psíquico e emocional. Essa ação tem por objetivo, então, pela mediação da música, acolhê-las, dialogar fraternalmente, orientar se possível, mas acima de tudo, vivenciar o contato humano da forma mais profunda e amorosa. Inicialmente, por se tratar de um projeto em fase de implantação, vem ocorrendo no Parque da Cidade, no quarto sábado dos meses de março, maio, julho, setembro e novembro.